A Sala dispõe de 160 lugares, telão com projeção de 2,90m, palco com dimensões: 8,75m de largura e 3,30m de profundidade, camarim com banheiro, 2 caixas de som, 2 microfones sem fio, 4 canhões de luz, 2 refletores e 4 refletores elipsoidal 36°.
A Sala Mário Tavares, inaugurada em 2015, é um espaço alternativo, dentro do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, para apresentações musicais, teatrais, com palestras, cursos, oficinas de capacitação, audiovisual, dança, artes cênicas e literárias para artistas e produtores culturais de todo o Estado.
O nome é uma homenagem ao histórico Maestro Titular da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal por quase 40 anos, entre 1960 e 1998, que chegou ao Rio de Janeiro vindo de Natal para um concurso da OSB em 1947, onde obteve a vaga de violoncelista, tendo lá ficado até 1960. Como maestro, foi considerado o principal intérprete sinfônico da obra de Villa-Lobos, tendo feito a estreia mundial do Gênesis e primeiras audições de várias outras obras, além de ter sido regente oficial dos Festivais Internacionais Villa-Lobos por 16 anos. Por fim, consagrando-se como um músico completo, conquistou igualmente espaço no meio musical como um arrojado compositor, escrevendo para as mais diversas formações, de pequenas até as coro-orquestrais, passando por balés e poemas sinfônicos, trabalhos que lhe renderam inúmeros prêmios nacionais de composição. Fundou a Associação Brasileira de Violoncelistas, ocupou a cadeira nº 30 da Academia Brasileira de Música e foi membro honorário de várias orquestras sinfônicas estrangeiras. Por tudo o que fez e produziu, Mário Tavares foi e continua sendo um farol e fonte de inspiração para a Música de Concerto no Brasil.
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