Série Vozes Femininas: processo criativo, ensaios e filmagens de “Armida” e “Arianna”

0
691

Theatro Municipal do Rio de Janeiro apresenta uma live especial nesta quinta-feira, 1° de julho, a partir das 19h, no Instagram @theatromunicipalrj. É a Série Vozes Femininas: processo criativo, ensaios e filmagens de “Armida” e “Arianna”. Sob o comando de Priscila Bomfim, Maestrina Assistente do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, e regente dos dois espetáculos que serão apresentados nas redes oficiais do Municipal, Priscila vai comandar a live que contará também com a participação da Diretora Cênica, Julianna Santos e das cantoras líricas Luisa Francesconi, Mezzo-Soprano, e Ludmilla Bauerfeldt, Soprano. Entre os tópicos da transmissão ao vivo, estão o processo criativo, ensaios e filmagens dos dois espetáculos, Armida’ e ‘Arianna’, sempre através da ótica de cada uma das participantes. A Série Vozes Femininas tem concepção artística do maestro Ira Levin, diretor artístico do Theatro Municipal e maestro titular da Orquestra Sinfônica.


Sobre Priscila Bomfim

É pianista e maestrina assistente da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Além de seu reconhecido trabalho como pianista, Priscila Bomfim desenvolve paralelamente carreira como regente, tendo sido a primeira mulher a reger óperas da temporada do Theatro Municipal – Serse, de Handel (2016), La Tragédie de Carmen, de Bizet/Constant (2017), Un Ballo in Maschera , de Verdi (2018), Os Contos de Hoffmann, de Offenbach (2019). Apresentou-se em concertos à frente das Orquestras Sinfônica Nacional do Chile (Chile), Sinfônica Jovem de São Petersburgo (Rússia), Filarmônica de Minas Gerais (MG), Sinfônica de Santo André (SP), Sinfônica Cesgranrio (RJ) e Järvi Academy Sinfonietta (Estônia), durante cursos com os maestros Leonid Grin, Alexander Poliannychko, Fbaio Mechetti, Abel Rocha, Isaac Karabtchevsky, Neeme Järvi e Paavo Järvi. Em 2018, além de concertos com a Sinfônica da Bahia, a Orquestra Acadêmica Bomfim (portugal) e a ópera de câmara Piedade, de João Guilherme Ripper, na Sala Cecília Meireles, foi uma das seis maestrinas escolhidas internacionalmente para participar da 4a Residência do Linda and Mitch Hart Institute para Mulheres Regentes, do The Dallas Opera (Texas/EUA). Priscila nasceu e iniciou os estudos de música em Portugal. Na UFRJ, graduou-se em Piano e Regência Orquestral. Em 2021, Priscila tem na agenda concertos com a Orquestra Petrobras Sinfônica, Orquestra Sinfônica Brasileira, Orquestra Sinfônica de Porto Alegre e a Academia de Ópera do Theatro São Pedro em São Paulo, além de concertos no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.


Sobre Julianna Santos

Julianna Santos é graduada em Direção Teatral pela UFRJ. Em 2003, ainda na universidade, iniciou seu trabalho com assistente de direção da ópera, “Le Nozze di Figaro” de Mozart. Desde então começou a trabalhar como assistente de direção nos principais teatros de Ópera do país, participando da montagem de aproximadamente 80 diferentes produções. Participou de cinco edições do Festival do Amazonas de Ópera, onde em 2019 dirigiu a ópera Alma de Claudio Santoro, que recebeu prêmio da Revista Concerto 2019 por votação popular. Em 2018 dirigiu Acis e Galatea de Haendel e em 2013, a Ópera “O Morcego” de Johaan Strauss, em Em 2017 dirigiu La Tragédie de Carmen no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Durante quatro anos, fez parte da equipe fixa de Direção Cênica do Theatro Municipal de São Paulo, assumindo a função de Diretora Residente, acompanhando o processo de montagem e prestando assistência de direção a todos os renomados diretores cênicos convidados. Nesse período, foi responsável pela direção de remontagem das óperas La Bohème e Cavalleria Rusticana, trabalhando com grandes nomes da música lírica nacional e internacional. Ainda em 2018, dirigiu na Escola de Música da UFRJ a ópera A Flauta Mágica de Mozart. Trabalhou também como assistente no Palácio das Artes de Belo Horizonte e Theatro São Pedro em São Paulo. No Festival de Inverno de Petrópolis remontou as óperas Cosi Fan Tutte e As Damas Trocadas. Em 2010 dirigiu o concerto cênico “Máscaras” no Theatro Municipal de Niterói e também a ópera “La Traviata” em versão reduzida para piano no CCJF. Por cinco semanas acompanhou o processo de remontagem da ópera “Rapto no Serralho” de Mozart na “Ópera Company of Philadelphia”. Foi assistente dos diretores: André Heller-Lopes, Andrea de Rosa, Arnaud Bernard, Caetano Vilela, Carla Camuratti, Cesare Lievi, Davide Livermore, Filippo Tonon, Giancarlo Del Monaco, Henning Brockhaus, Pier Francesco Maestrini, Livia Sabag, Marco Gandini, Mauro Wrona, Stefano Poda, William Pereira, e trabalhou com os maestros: Alain Guingal, Eduardo Strausser, Ira Levin, Luiz Fernando Malheiro, Jacques Delacote, Jader Bignamini, John Neschling, Marcelo de Jesus, Michelangelo Mazza, Miguel Campos Neto, Oleg Caetani, Ramon Tebar, Roberto Minczuk, Silvio Viegas , Victor Hugo Toro e Yoram David.


Sobre Ludmilla Bauerfeldt

Detentora de vários prêmios nacionais e internacionais de canto, Ludmilla Bauerfeldt, formou-se na prestigiosa Academia do Teatro Alla Scala (Milão – Itália) onde protagonizou as produções Don Pasquale (Donizetti) e La Scala di Seta (Rossini). Vem desenvolvendo carreira como solista em concertos e festivais na Itália (Teatro Filarmonico), Suíça (OperaViva), Rússia (Svetlanov Hall, Musical Olympus) e Alemanha (Bad Kissingen, Dresdner Musikfestspiele, Stars and Rising Stars). Presença frequente nas principais casas de ópera no país, seus últimos trabalhos incluem a estreia brasileira de “Orphée”, de Phillip Glass, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, a premiére mundial dos “Translieder” de Flô Menezes e a 8a. Sinfonia de G.Mahler, ambos junto à Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, além da aclamada montagem de “L’italliana in Algeri”, de Rossini, no Theatro São Pedro, em São Paulo.


Sobre Luisa Francesconi

Luisa Francesconi tem excepcional capacidade para a execução de coloratura, se destacando no repertório rossiniano e mozartiano, ao interpretar papéis em óperas como Il Barbiere di Siviglia, L’Italiana in Algeri, Così fan Tutte e Don Giovanni. A mezzo-soprano fez a sua estreia internacional no Teatro Argentina, em Roma, no papel de Cherubino (Le Nozze di Figaro, Mozart). Representa também com grande sucesso outros papéis en travesti, como Romeo (I Capuleti ed I Montecchi, de V. Bellini), Orfeo (Orfeo ed Euridice, Gluck) e Idamante (Idomeneo, Mozart). Luisa interpretou Didone (Les Troyens, Berlioz). E participou com enorme sucesso da primeira turnê da Cia. Brasileira de Ópera, no papel de Rosina (O Barbeiro de Sevilha, Rossini), em 2010. Luisa canta com frequência nos principais teatros brasileiros e italianos, e tem se apresentado regularmente também em Portugal. Interpretou o Stabat Mater (Pergolesi) na famosa igreja Ara Coeli em Roma, e a Missa em Dó Menor (Mozart) no Auditorium Verdi, em Milão. A propósito, o seu repertório de concerto é vasto, com atuações marcantes em Rapsódia para Contralto e Missa em Si Menor (Bach), Réquiem e Missa da Coroação (Mozart), Nisi Dominus (Vivaldi), Messias (Haendel), Nona Sinfonia, Missa em Dó Maior e Fantasia Coral (Beethoven), Stabat Mater e Petite Messe Solemnelle (Rossini), Sonhos de uma Noite de Verão (Mendelssohn), Te Deum (Bruckner), Les Nuits d’Été (Berlioz), Sinfonias n.2, n.3 e n.8 (Mahler), El Amor Brujo (Falla) e Floresta do Amazonas (Villa-Lobos). Luisa gravou suas participações como solista na Nona Sinfonia (Beethoven) e no Réquiem Hebraico (Erich Zeisl), lançadas em CD pelo selo Biscoito Fino.

 

Serviço:


Theatro Municipal Palco Livre, Instituto Cultural Vale e Petrobras apresentam Priscila Bomfim, Julianna Santos, Luisa Francesconi e Ludmilla Bauerfeldt em Série Vozes Femininas: processo criativo, ensaios e filmagens de ‘Armida’ e ‘Arianna’

Data: 1° de julho – quinta-feira

Live às 19h

Instagram: @theatromunicipalrj

Patrocínio Ouro Instituto Cultural Vale