Delegação da Firjan na OTC Houston 2023 destaca Projetos de Energia no Rio de Janeiro

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Com o mercado offshore em novo ciclo de ascensão, a Offshore Technology Conference – OTC 2023, em Houston, EUA, começou com perspectivas positivas para todos os participantes. A presença do Brasil na principal feira de petróleo e no congresso técnico teve destaque no primeiro dia (1º /5), com amplo número de expositores e palestrantes. No Pavilhão Brasileiro, área organizada pela Apex-Brasil, a Firjan SENAI SESI lançou o Painel de Projetos de Energia no Rio de Janeiro, em parceria com a própria Apex, Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP) e secretaria de Energia e Economia do Mar do Estado do Rio de Janeiro.

Os projetos apresentados no painel somam investimentos que ultrapassam US$ 160 bilhões dólares nos mercados de óleo, gás natural, renováveis e naval. O mapeamento considera projetos em andamento, confirmados e potenciais para além de 2030, todos localizados no Estado do Rio.

“O Rio de Janeiro é o hub natural de energia do Brasil, integrando todas as fontes em seu território, da produção de óleo e gás à geração nuclear. Parte do trabalho da Federação das Indústrias é destacar os investimentos no estado e atrair novos atores para esse mercado, que é global”, ressalta o vice-presidente da Firjan, Raul Sanson.

Para visualizar o Painel de Projetos de Energia no Rio de Janeiro clique no link:

https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiYmFmNmFjNjQtNzA4Ny00OGJhLWFhNjctNmQzOWVhMmE4Y2RhIiwidCI6ImQwYzY5OGQ0LWU0ZWEtNGVlOS1hNzlkLWYyZDdhNzgzOTljOCJ9

“A ferramenta tem como objetivo fomentar novos projetos no Estado do Rio de Janeiro e seus efeitos positivos na geração de empregos e desenvolvimento econômico. A iniciativa renova e agrega valor ao mapeamento de projetos de energia lançado também pela Firjan SENAI SESI em 2022, agora na forma de um Painel interativo online”, explica a gerente de Petróleo, Gás e Naval da federação, Karine Fragoso.

Os projetos foram categorizados conforme o mercado principal de óleo e gás, ressaltando aqueles que apresentam oportunidades para ambos os energéticos: Óleo, com foco maior apenas em petróleo e seus derivados; Gás Natural, dedicados ao gás, incluindo projetos de consumo em plantas industriais; Renováveis, fontes não fósseis; e Naval, projetos voltados para essa indústria.

Do total, os projetos de óleo e gás representam mais de 65% dos investimentos mapeados. É destaque, também, os projetos renováveis, que – puxados pelas eólicas offshore -, representam pouco mais de 30% dos investimentos. Esses projetos possuem maior prazo de concretização, se estendendo para além do final da década.

A divulgação do Painel foi promovida no estande da ONIP, dentro do Pavilhão Brasileiro. Além de Raul Sanson e Karine Fragoso, a delegação da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) na OTC 2023 é composta por Carlos Magno, gerente-geral de Relacionamento para Negócios; Carla Giordano, gerente-regional de Pesquisa e Serviços Tecnológicos; Thiago Valejo, gerente de projetos de Petróleo, Gás e Naval; Fernando Montera, coordenador de Conteúdo de Petróleo, Gás e Naval; e Juliana Lattari, coordenadora de Relacionamento de Petróleo, Gás e Naval.

Brasil é destaque na OTC Houston 2023

O Brasil participa em grande relevância na – OTC 2023. O primeiro dia da feira foi marcado pela abertura oficial do Pavilhão Brasileiro, a qual contou com a participação do diretor da APEX, Floriano Pesaro; da embaixadora do Brasil e consul-geral em Houston, Maria Isabel Vieira; do diretor-geral da ANP; Rodolfo Saboia; do secretário de Energia e Economia do Mar do Estado do Rio, Hugo Leal; do presidente do IBP, do Roberto Ardhengy; e do diretor de Transformação Digital da Petrobras, Carlos Barreto, entras outras autoridades e representantes de empresas brasileiras.

A participação do Brasil vai além de sua delegação e o próprio pavilhão, com destaque também na programação da conferência internacional tanto nas palestras técnicas quanto em painéis dedicados ao país. No primeiro dia, por exemplo, ao longo de três horas, o Brasil foi tema da sessão “Panorama Energético do Brasil: fortalecimento das atividades offshore”, com representantes da Enauta, ExxonMobil, Shell, Petrobras, ANP, IBP, Abespetro e Abpip.