Homenageando Stravinsky é o destaque do Theatro Municipal Palco Livre

0
530

Homenagear um dos mais importantes nomes da música de concerto do mundo: Igor Stravinsky. Esta é a proposta do Theatro Municipal Palco Livre da próxima quinta-feira(25), a partir das 15h, no Instagram @theatromunicipalrj. Compositor, pianista e maestro, o russo foi escolhido pela revista Time como uma das cem pessoas mais influentes do século XX.

Para o bate-papo, a maestrina assistente da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal RJ, Priscila Bomfim e o maestro titular do Coro do Theatro Municipal RJ, Jésus Figueiredo. Eles vão abordar aspectos da vida e obra de Stravinsky que estarão na exposição virtual do Municipal, a partir de 06 de abril, data dos 50 anos de morte do artista, como a vinda de Stravinsky ao Brasil e ao Municipal carioca quando se apresentou em duas ocasiões: em junho de 1936 e em setembro de 1963. Também no dia 06 do próximo mês, será encerrada a Temporada de Férias On-Line do Municipal.

Sobre Priscila Bomfim

Priscila Bomfim é pianista e maestrina assistente do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Além de ser requisitada como pianista para concertos com artistas em importantes Salas no Brasil e exterior, Priscila desenvolve paralelamente carreira como regente. Trabalhou com jovens solistas na Academia de Ópera Bidu Sayão (2016-1017) e foi a primeira mulher a reger récitas de óperas nas temporadas do Theatro Municipal. Entre elas, Serse, de Handel (2016), La Tragédie de Carmen, de Bizet/Constant (2017), Os Contos de Hoffmann, de Offenbach (2019) e Orphée, de Philip Glass (2019), além de récitas de Un Ballo in Maschera, de Verdi (2018), e Fausto, de Gounod (2019), como maestra assistente. No Festival de Música de Curitiba, regeu as óperas Carmen (Bizet), A Flauta Mágica (Mozart) e A Bela Helena (Offenbach). Em 2021, além do concerto realizado com a Orquestra Petrobrás Sinfônica no mês de março, tem na agenda concertos com a Orquestra Sinfônica Brasileira, Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, Orquestra e Cantores Solistas do Theatro São Pedro, em SP e com a Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do RJ. Durante cursos com maestros renomados, destacou-se na condução da Orquestra Sinfônica Nacional do Chile (Chile), Sinfônica Jovem de São Petersburgo (Rússia), Filarmônica de Minas Gerais (MG), Sinfônica de Santo André (SP) e Sinfônica Cesgranrio (RJ). Em 2018, além de concertos com a Orquestra Sinfônica da Bahia, dirigiu a estreia da versão de câmara da ópera Piedade, de Ripper, no Rio de Janeiro, que foi eleito pelo O Globo como um dos melhores espetáculos do ano no Rio de Janeiro. Também participou da International Järvi Academy, sob a orientação dos maestros Neeme Järvi, Leonid Grin e Paavo Järvi. Participou da 4ª Residência do Linda and Mitch Hart Institute para Mulheres Regentes, promovida por The Dallas Opera (Texas/EUA). Em 2019, participou da fundação da Orquestra Sinfônica de Mulheres do Rio de Janeiro, juntamente com Luciene Portella, sua idealizadora. Atualmente é regente convidada da Orquestra Sinfônica Juvenil Carioca Chiquinha Gonzaga, formada por mais der 40 alunas da rede municipal carioca de ensino.Priscila iniciou seu aprendizado musical em Portugal, onde nasceu, e continuou seus estudos na UFRJ, graduando-se em Piano com o diploma Summa cum Laude, em Regência Orquestral e concluindo o Mestrado com um relevante trabalho sobre ‘Estratégias de Leitura à Primeira Vista ao Piano’.

Sobre Jésus Figueiredo

Jésus Figueiredo é atualmente Maestro Titular do Coro do Theatro Municipal do Rio de Janeiro (TMRJ), onde trabalhando ininterruptamente desde 1999, e atua também junto a Orquestra Sinfônica do TMRJ na preparação de Óperas, dirigindo concertos e na regência de Balés. É também Regente Titular dos Coros e Diretor Musical da Associação Canto Coral (RJ), instituição fundada em 1941 pela insigne maestrina e musicóloga Cleofe Person de Mattos, e a qual teve como incentivador e patrono o maestro Heitor Villa-Lobos. É bacharel em Regência, em Órgão de Tubos e Mestre em Acústica Musical com a dissertação “AFINAÇÃO CORAL A CAPELA – Uma Abordagem Acústica Musical” pela Escola de Música da UFRJ, onde em diferentes períodos foi Professor Substituto de Regência, Prática Orquestral, Canto Coral e Regência de Banda Sinfônica. Ministrou também até 2016, aulas de Análise Musical, Harmonia, Canto Coral e Regência no curso de música na Universidade de Barra Mansa, no interior do Estado do Rio, e atualmente faz parte do quadro de professores da pós-graduação do Conservatório Brasileiro de Música. Além disso, acrescentou seus estudos de órgão com Gregory Hand da Universidade de Iowa (EUA), e em regência de orquestra com Kurt Masur em 2007. Já regeu diversas orquestras no Brasil e na Argentina como a Orquestra de Câmara do Amazonas, Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Orquestra Filarmônica do Ceará, Orquestra de Câmara da Associação de Canto Coral, Orquestra Sinfônica de Barra Mansa, Orquestra Acadêmica do Teatro Colón de Buenos Aires, Orquestra da Universidade Nacional de Cuyos (Argentina), Orquestra da Ópera de San Juan (Argentina), Orquestra Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro, Orquestra Sinfônica da UFRJ, Orquestra Sinfônica Nacional (UFF), Orquestra Sinfônica Brasileira, e Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.Nos últimos anos regeu várias óperas: Orfeo de Monteverdi, O Chalaça de Francisco Mignone, La Tragedie de Carmen de Peter Brook / G. Bizet, L’elisir d’amore de G. Donizetti, Orfeo de C.W. Gluck, Il Maestro di Musica de G. B. Pergolesi, Dido e Eneas de Henry Purcell e Rei Arthur de Henry Purcell, espetáculo este classificado pelo jornal “O Globo” como um dos melhores daquele ano. Em 2019, estreou no Brasil em forma de ópera o Oratório Theodora, de G.F. Handel, com a Orquestra e Camerata Vocal da Associação de Canto Coral, gravado ao vivo pela Rádio Mec e pela TV Brasil. Além das óperas, vem se dedicando também aos Balés, e sobre sua regência já dançaram a Cia Brasileira de Balé, a Escola do Teatro Bolshoi do Brasil e o Balé do Theatro Municipal do Rio de Janeiro em títulos como Les Sylphides (2007 e 2018) de Chopin, O Quebra-Nozes (2007, 2012-2013) de Tchaikovsky, Copéllia (2008 e 2012) de Leo Delibes, Don Quixote (2010) de Minkus, Catulli Carmina (2014) de Carl Orff, Le Spectre de la Rose (2018) de C.M von Weber e Raymonda (2018) de A. Glazunov. Além de ter preparado a Orquestra Sinfônica que acompanhou em 2011 e 2012 as temporadas cariocas respectivamente do Balé Kirov de São Petersburgo (Rússia), com O Lago dos Cisnes, e do Balé do Alla Scala de Milão (Itália), com Giselle. Tem conduzido diversos concertos com coro e orquestra como Petit Messe Solennelle de G. Rossini, Messa di Gloria de G. Puccini, Stabat Mater de T. Traetta, Stabat Mater de G. Verdi, Te Deum de G. Verdi, e outras obras de compositores brasileiros como Matinas da Ressurreição de José Maurício Nunes Garcia, Matinas do Natal de José Nunes Garcia e Vésperas do Sábado Santo de Manoel Dias de Oliveira. Na temporada de 2019, em parceria com a Orquestra Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro dirigiu as obras Gloria, de A. Vivaldi, trechos do Oratório Messias de G.F. Handel, e ainda a Cantata de Natal de Ricado Tacuchian com o coro de 150 vozes da Associação de Canto Coral no Theatro Muncipal do Rio de Janeiro. Em 2020, durante a pandemia, tem liderado a equipe da Associação de Canto Coral num intenso trabalho de adaptação e inovação mediante a nova realidade, através da implementação de metodologias de ensaios e aulas on-line, e do fortalecimento das mídias sociais, sobre tudo o Canal de YouTube, voltado tanto para difusão de concertos realizados anteriormente como novos conteúdos. E no Theatro Municipal tem colaborado na organização do protocolo de segurança e com a equipe artística para a criação de novos caminhos para a produção do corpo artístico.

Serviço:

Theatro Municipal Palco Livre, Vale e Petrobras convidam Priscila Bomfim e Jésus

Figueiredo em “Homenageando Stravinsky”

Data: 25 de março – quinta-feira

Live às 15h

Instagram @theatromunicipalrj

Patrocínio Ouro @valenobrasil e @petrobras