Roda de Samba do cantor Sombrinha  no Casarão do Firmino

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No próximo sábado (6 de abril), a partir das 18h, tem show do cantor Sombrinha no Casarão do Firmino, na Lapa. Abertura do evento com Cida Santana, Júnior Galasso e Rangell e Batucada, e,  nos intervalos, a DJ Nicolle Neumann, animando a galera.

Com a música correndo em seu sangue, Sombrinha desde novo vive e respira samba: autodidata, aos 16 anos já tocava sete cordas profissionalmente. Aos 18 anos, gravou seus primeiros trabalhos, acompanhando Baden Powell e os Originais do Samba. Dominou como poucos instrumentos de corda, sobretudo cavaquinho, violão, banjo e bandolim. Dois anos depois, já estava no Rio de Janeiro brilhando, ao lado de nomes como Almir Guineto, Jorge Aragão e Neoci, o movimento musical revolucionário que daria origem ao Grupo Fundo de Quintal, conjunto musical do qual foi cofundador. Não somente, como músico destacou-se na parceria com Arlindo Cruz, acumulou dezenas de discos gravados, conquistou 10 prêmios Sharp de Música e escreveu mais de 500 canções, entre elas sucessos como “O show tem que continuar” (Sombrinha / Luiz Carlos da Vila / Arlindo Cruz); “Ainda é tempo de ser feliz” (Sombrinha /Arlindo Cruz / Sombra). “Além da Razão” (Sombrinha / Sombra / Luiz Carlos da Vila), “Fogo de Saudade” (Sombrinha/ Adilson Victor) e incontáveis canções, regravadas por nomes como Beth Carvalho, Zeca Pagodinho, Chico Buarque e Alcione, dentre muitos outros.

Um “Palácio do Samba”, como é popularmente conhecido, localizado no berço da boemia carioca, no bairro da Lapa, entre o Centro e a zona sul do Rio de Janeiro, o Casarão do Firmino é conhecido pelas tradicionais rodas de samba que reúnem grandes nomes do cenário musical, pessoas de todos os cantos do Rio de Janeiro, além de turistas brasileiros e estrangeiros.
O idealizador do Casarão é o empresário Carlos Firmino, de 42 anos, que dá nome ao espaço cultural, que ocupa uma área coberta e ampla, de fácil acesso, situada na efervescência cultural do Rio. O Casarão também é símbolo de resistência. Os eventos buscam resgatar a essência do samba, com entradas gratuitas ou colaborativas, em que cada frequentador contribui se quiser e com quanto puder. O principal objetivo é manter vivo o ritmo que mexe com pessoas do mundo inteiro.

“Amarra a marimba e espalha a fofoca.” O bordão já é uma marca. A expressão criada por Carlos Firmino para divulgar as atrações do Casarão, hoje, é repetida por artistas e frequentadores assíduos do espaço mais concorrido da boêmia Lapa. E não apenas a frase ganhou fama. A fila que se estende pela rua da Relação e toma a calçada da esquina, na Lavradio, reforça que o Palácio do Samba é ponto de encontro de cariocas e turistas.

Aliás, o local parece estar mesmo na moda. É cada vez mais comum encontrar no estacionamento decorado – são samambaias, lâmpadas, placas e pinturas que celebram orixás e homenageiam Nelson Mandela -, atores, atrizes, jornalistas, influenciadores digitais e grandes nomes do mundo do samba. Recentemente, Moacyr Luz, Xande de Pilares, Pique Novo, Sombrinha, Feyjão, Jorge Aragão passaram pela casa.

 Vinny Santa Fé, Délcio Luiz, Gabriel da Muda, Nego Álvaro, Toninho Geraes e Serginho Meriti também estão sempre presentes e são sinônimo de sucesso de público. O grupo Arruda é outra atração que atrai fãs de todos os cantos da cidade, assim como o Pagode da Beta, potência dessa geração que não deixa o samba morrer.

SERVIÇO
Pagode do Sombrinha no Casarão do Firmino.
Abertura do evento com Cida Santana, Júnior Galasso e Rangell e Batucada, nos intervalos a DJ Nicolle Neumann.
DATA: 6 de Abril , sábado
LOCAL: Rua da Relação, 19 – Lapa – Rio de Janeiro
HORARIO:A partir as 18h
Classificação Etária: 18 anos.
ENTRADA COLABORATIVA