Aumento do piso do farmacêutico pode prejudicar micro e pequenas empresas do setor

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A votação do projeto de aumento do piso salarial do farmacêutico, nesta quarta-feira (06/07), para R$ 6.500 foi adiada. O deputado Felício Laterça (PP RJ) pediu vistas ao projeto que tramita na Comissão de Seguridade da Família na Câmara dos Deputados. 

A Fecomércio RJ vê com apreensão o aumento porque entende que isso prejudicará as micro e pequenas empresas do setor, que não teriam condições de pagar o piso. 

O deputado federal Felício Laterça (PP RJ) alertou para o risco do aumento do desemprego se o piso for aprovado. “Na verdade, não somos contra o farmacêutico, estamos protegendo a categoria. Não adianta ter um piso salarial tão alto, se você não tiver emprego. Minha luta é para que se tenha mais emprego e mais estabelecimentos”, afirmou o parlamentar. 

Segundo análise do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec), baseada em dados do Rais, as micro e pequenas empresas do setor farmacêutico no estado do Rio, em 2020, correspondiam a 99,2% do mercado e eram responsáveis por 55.225 empregos.

Sobre a Fecomércio RJ

Reúne 59 sindicatos patronais, líderes empresariais, especialistas e consultores com o objetivo de fomentar o desenvolvimento dos negócios no setor do comércio de bens, serviços e turismo no estado do Rio de Janeiro. Desenvolve soluções, pesquisas e disponibiliza conteúdo sobre questões que impactam a vida do empreendedor e colaboram nas decisões dos gestores públicos. Representa mais de 321 mil estabelecimentos, que respondem por 2/3 da atividade econômica do estado e 68% dos estabelecimentos fluminenses, gerando mais de 1,5 milhão de empregos formais, que equivalem a 60% dos postos de trabalho com carteira assinada no estado. Através do Serviço Social do Comércio (Sesc RJ) atua em assistência social, cultura, educação, lazer e saúde aos comerciários e população carente, enquanto o Serviço Nacional de Aprendizagem Comércio (Senac RJ) promove educação profissional voltada para o setor.